sábado, 30 de junho de 2012

As Árvores da Liberdade

Jean-Baptiste Lesueur (1794-1883)
'Plantação da Árvore da Liberdade durante a revolução'
Plantação de uma árvore da liberdade. Poderíamos chamar A Nação soberana a esta gravura pela carga simbólica e cívica que ela comporta, pelas expectativas que nela se reúnem, enfim pela união fraterna dos vários elementos do Terceiro Estado. Vemos, com efeito, os Burgueses da Guarda Nacional (1); e das municipalidades (2) comemorando a abolição dos privilégios com o povo humilde (3). Plantava-se, para o efeito, árvores, que ficaram conhecidas por árvores da liberdade, árvores de Maio ou Maios da liberdade.
Atente-se indumentária dos homens do povo, que usam calça comprida, em lugar do calção aristocrático (culotte), e o barrete vermelho (barrete frígio). Atente-se também nas faixas e fitas, bem como na roseta (cocarde) do chapéu de um dos dirigentes da municipalidade. Ostentam as cores símbolo da Revolução Francesa - o vermelho e o azul (as cores de Paris) e o branco (a cor da dinastia Bourbon) -, significando a união da Nação e do Rei.

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